Não Costure o Véu que Jesus rasgou

A única coisa que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (Santo dos Santos) era um véu grosso (Ex. 26.33). O único que podia entrar nesse lugar era o sumo sacerdote apenas uma vez por ano depois de um extenso ritual de preparação com um sacrifício pelos pecados do povo.

Quando Jesus na cruz disse “está consumado” e morreu, o véu foi rasgado no templo de alto a baixo (Marcos 15.38), significando que todos os rituais e ordenanças da antiga aliança foi desfeito, tem-se a nítida e mais expressiva alegoria de que a separação entre Deus e o ser humano ficou para trás. Leia Hebreus 9.1-28.

 

 

Todos os utensílios e rituais do antigo templo ficaram obsoletos, se praticamos hoje os antigos rituais e costumes da antiga aliança, para receber bênçãos ou salvação, jogamos fora o sacrifício que Jesus fez na cruz e costuramos o véu que ele rasgou.

Vemos na sua Epístola aos Gálatas, que Paulo nos informa que até mesmo o Apóstolo Pedro se deixou dissimular temendo um grupo de judeus convertidos quando este comia com os gentios também convertidos. Até mesmo Barnabé estava sendo influenciado. A reação de Paulo foi enérgica. O Apóstolo repreendeu a Pedro, afirmando que o homem não é justificado por obra da lei, e, sim, mediante a fé em Cristo Jesus (Gálatas 2:11-14).

Paulo volta a falar desta tentativa de judaização da igreja em Colossenses. Parece que havia ali uma espécie de Heresia que tentava anular a liberdade cristã, sujeitando-a a rituais que envolviam comida, bebida, lua nova e guarda do sábado (Colossenses 2:16-17).

Fique atento amado(a) leitor(a) as artimanhas que as igrejas seitas dos homens impõe e livre-se das garras e engano do diabo. Nem todas as igrejas ensinam estas heresias, mas lembrando que toda seita nasce de umas pinceladas de heresias no meio da igreja.

Não poucas são as igrejas hoje que além de trazer de volta vários rituais da antiga aliança como requisito para receber alguma benção ou salvação, ornamentam seus interiores com um véu representando o véu do templo, anulando a graça de nosso Senhor Jesus Cristo. Buscam em obras da lei aquilo que Jesus já conquistou por nós na cruz do calvário. Claro por traz destes antigos rituais serem inseridos hoje, há uma é puramente para se beneficiar do dinheiro e bens dos fieis que são seduzidos a entregar nos envelopes em campanhas com promessa de muita riqueza e outras bençãos.

 

”Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.” Gálatas 2:16

O judaísmo como um tecido onde foi bordada a antiga aliança, começou com Moisés e terminou seu valor e validade na cruz do calvário, onde Cristo com sua morte rasgou o véu, com Ele veio à nova aliança (Mateus 27.50-51).

A visão do cristianismo é baseada na nova aliança e não na antiga. Todos os rituais, leis, ordenanças, costumes e tudo mais que havia na antiga aliança perdeu o valor quando Jesus cumpriu tudo. Jesus Cristo é o cumprimento da antiga aliança ou Judaísmo. Ele inaugurou uma nova aliança no seu sangue (Leia Hebreus 8,9 e 10).

Agora varias igrejas tem se judaizado, como se tornar a velhas práticas do Antigo Testamento fosse a ultima moda ou a ultima direção do Espírito, como afirmam alguns.

Uma coisa é fazer uma celebração, algo festivo em memória de certos eventos bíblicos do antigo testamento, outra coisa é pegar estes rituais da antiga aliança e implantar como ritual na igreja, como requisito para alcançar alguma benção, posição de liderança ou até mesmo a salvação.

A judaização da igreja nada mais é que uma heresia, um dos tantos sinais característicos de Igrejas Evangélicas que se Tornam Seitas Perigosas.

Jesus rasgou o véu, não o costure. Leia a Bíblia e reflita.

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Fonte: Livro Igrejas Evangélicas que se Tornam Seitas Perigosas

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